sexta-feira, 25 de março de 2011

"Dá-me uma coisa que não morra"

eu: eu não consigo
10:51 eu continuo a sofrer com esta fragilidade toda
  fragilidade de vinculo
 outro: eu também
 eu: continuo a querer qualquer coisa que não morra
  e eu sou religiosa, portanto tenho uma crença no absoluto
10:52 isto tudo baralha-me
10:53 desculpa
  estou muito drama hoje
 outro: eu tou mais
  cheira-me
10:54 eu: eu sei que habitamos uma espécie de fronteira
  entre coisas que vemos e coisas que não vemos
  coisas que sabemos e coisas que não sabemos
 outro: yap
10:55 eu: mas tenho dificuldades em descontrair
  em viver
  há coisas, livros ou campos verdes, é como
10:56  uma verdade descarada à nossa frente
  parece que nos vem provocar
  como o demónio