terça-feira, 24 de junho de 2008

O stripper Claudio despertou em mim sentimentos maternais ou a primeira conversa a sério sobre a bomba

Na noite em que assisti pela primeira vez a um show de strip (é uma longa história que se pode resumir no seguinte: a minha amiga que vai casar sábado é educadora de infância e foi marcar mesa para a sua despedida de solteira num restaurante de uma senhora que é mãe de um menino de quem ela toma conta. e quando fez a marcação disse que queria alguma animação - e depois do jantar o stripper Cláudio - que nos disse o seu verdadeiro nome porque pensava que nós eramos hospedeiras da TAP - fez um show de strip integral. a mãe escondeu tudo dos olhos do seu filho, para que ele não visse a sua educadora dar tautau no rabiosque depilado de um senhor vestido de marinheiro)

Como estava eu a dizer, nessa noite, finalmente alguém me fez uma pergunta inteligente sobre a a bomba (de insulina).

Eu levava umas calças (as unicas que tinha em casa que já não é a minha casa mas que continua a ser A casa) e então via-se o cateter.
Formou-se o grupinho habitual em meu redor: ah, e o que é? e tens há quanto tempo? o que é isso? e dói? e como fazes para comer? e já não tens que te picar? e tens que andar sempre com isso?

Eu lá ia explicando, bla bla bla, e uma amiga minha, que estava calada durante o meu discurso só me disse, muito preocupada:

-Mas como é que fazes quando estás na cama com o teu namorado?

Abracei-a.

- Tiro a bomba, ponho a capsula e espero que corra tudo bem. Mas desde que pus a bomda ainda não foi preciso...

- Olha, isso é que é pior! - disse ela.

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