A questão é que eu demoro um bocadinho a perceber que as coisas, na sua realidade, não são exactamente como aparecem na minha cabeça.
E há um determinado dia, uma tarde, um final de manhã, em que é dada aos meus olhos a possibilidade de ver as coisas "como elas são".
A Dra Cristina disse-me que eu era autónoma, eu fiz um ligeiro ar de desespero e disse-lhe mas ainda preciso da sua ajuda, e ela no fim da consulta abraçou-me.
A minha mãe também me abraçou, eu retribuí com força, era nítido que ela precisava.
A gata Jonas também levou um abraço mas ela devia ter andando a esfregar-se em alguma coisa muito mal cheirosa, de modo que foi um abraço menor.
Pus os meus braços à volta da nogueira e das árvores grandes, que fui trepando uma a uma.
Abracei a Cátia, a Raquel, a Gi, a Ana, a Mariana, a Susana, mais ou menos todas ao mesmo tempo.
Sim, é isso mesmo: eu acho que estou carente.
E quantos mais abraços der, mais recebo.
Mas ainda não é altura de falar nisso.
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