No casamento da minha irmã eu levava um vestido vermelho de cetim, muito justo.
Sim, levava.
Eu era a "irmã [solteira] da noiva", essa personagem mítica dos casamentos.
Bom, mas o que interessa é que, no dia do casamento, o meu pai viu-me a encolher a barriga - o vestido era justo e eu tinha vergonha da minha pancinha.
Disse-me:
- Se assumires que tens barriga, vais ver que ficas melhor.
Lembro-me disso muitas vezes, em relação a muita coisa.
Quando eu assumo as minhas pancinhas, sou muito mais feliz.
E mais livre.
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